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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

BM FOLIA 2013 - CARNAVAL DO POVO!

Pulo do Sapo fará homenagem a jovem mestre de bateria falecido em 2011

O bloco carnavalesco Pulo do Sapo, do bairro Nossa Senhora de Lourdes, em Barra Mansa, campeão do Carnaval do ano passado, prestará este ano homenagem a Maykel Zamir da Silva Noronha. Ele faleceu aos 24 anos, em um acidente em Angra dos Reis.
Filho da presidenta do bloco, Maria Aparecida da Silva Noronha, e de Kiko Noronha, Maykel era, desde pequeno, ritmista e componente do bloco. Nos últimos carnavais ele exerceu a função de mestre de bateria. O enredo intitulado ‘’Saudade sim, tristeza não" foi criado e está sendo desenvolvido por uma comissão formada por componentes e diretores do bloco. Parabéns à diretoria do Pulo do Sapo pela corajosa e justa homenagem ao jovem sambista que partiu.
Falando em partida: O Carnaval de Barra Mansa sofreu grandes baixas com os falecimentos do carnavalesco Wanderlei Pacheco, do mestre Azeitona, do historiador e carnavalesco Alan Carlos Rocha. Além disso, grandes nomes não irão participar este ano por questões de saúde, como Custódio Fernandes, dona Paula da Chacrinha e Aparecida Targino da, Unidos da Santa Clara. É uma pena...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Iphan autoriza obra para retorno da maria-fumaça em MG


O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) autorizou a realização de obras emergenciais, nesta terça-feira (29), em parte do trajeto da maria-fumaça entre Tiradentes e São João del-Rei, na Região Central de Minas Gerais.


 
O passeio, que é uma das principais atrações turísticas das cidades, foi interrompido no dia 16 deste mês por medida de segurança. A administradora da ferrovia interditou o trajeto devido a um problema estrutural na ponte do Rio Elvas.

A chuva que atinge o estado fez com que uma grande quantidade de galhos e folhagens se acumulassem na estrutura metálica da ponte, provocando desvio no curso d’água. Com isso, a correnteza desbarrancou a base de pedra da ponte, o que comprometeu a estrutura da construção. De acordo com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), a interrupção deve durar aproximadamente 30 dias.

A suspensão das viagens aconteceu para dar segurança aos mais de 130 mil passageiros que anualmente viajam no trem e em respeito à conservação da história do patrimônio. A FCA reitera que faz periodicamente manutenção na linha férrea que liga as duas cidades e que o trabalho inclui rondas semanais motorizadas e a pé pelos 12 quilômetros da via, reposição de materiais danificados como trilhos e dormentes, inspeções nas pontes ao longo do trajeto, entre outras ações.

A previsão é de que os trabalhos tenham fim apenas na segunda quinzena de fevereiro.

Marta Suplicy: Vale-cultura vai dinamizar a economia das cidades


A ministra da Cultura, Marta Suplicy, disse nesta terça-feira (29), em Brasília, durante o Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, que o vale-cultura vai fomentar a economia dos municípios. “Você já imaginou o que serão os trabalhadores de até cinco salários com seu vale-cultura na sua cidade? Ele vai dinamizar a economia, com certeza”, disse a ministra.


Durante o encontro, Marta explicou aos prefeitos de todo o país sobre o funcionamento do vale-cultura e do Sistema Nacional de Cultura.

A ministra se mostrou otimista com o vale-cultura. Com ele, o trabalhador com carteira assinada terá R$ 50 para gastar com programas culturais como shows, cinemas, exposições, teatro, além de poder comprar livros e revistas. Cada beneficiário terá descontado de sua folha salarial R$ 5, ao passo que os demais R$ 45 ficam a cargo do empregador.

Segundo Marta, o vale-cultura funcionará como um vale-refeição. Um cartão magnético no qual será creditado o valor mensal cumulativo. Inicialmente, o benefício será de acesso aos trabalhadores que recebem até cinco salários mínimos, no entanto, a ministra não descartou o acesso a trabalhadores de outras faixas salariais, existindo sucesso na adesão das empresas em um primeiro momento.

Marta Suplicy se valeu de sua experiência na prefeitura de São Paulo para orientar como os prefeitos podem otimizar os benefícios do programa. “A primeira coisa é detectar quais os produtores locais que vocês podem ajudar a se fortalecer para virarem credenciados do vale-cultura. Eles terão uma possibilidade de auferir recursos sem o município dar dinheiro para eles. Será o dinheiro do próprio cidadão que vai ao show”.

A ministra também abordou o Sistema Nacional de Cultura, ainda em fase de ajustes. De acordo com ela, o sistema vai facilitar o acesso dos municípios às verbas destinadas à cultura, uma vez que ficará instituído o repasse do dinheiro. Para aderir ao Sistema Nacional de Cultura, a prefeitura deve assinar um Acordo de Cooperação Federativa com a União, criar um Sistema Municipal de Cultura, por meio de lei própria, um Plano Municipal de Cultura, montar um Conselho de Política Cultural e organizar conferências de Cultura regularmente na cidade.

“O município pode fazer sua adesão, mesmo que não tenha nada ainda pronto. Porque esse sistema está na Casa Civil, com a última regulamentação, que está pra sair. Quando sair, o município estará com a adesão e com todas as providências tomadas”, explicou a ministra. Segundo ela, 1.407 municípios, em sua maioria com mais de 500 mil habitantes, aderiram ao sistema.


Fonte: Agência Brasil

Socorro: "O imperialismo não é invencível e poderá ser derrotado"


Realiza-se em Havana, Cuba, até a próxima quarta-feira (30) a 3ª Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo. A presidenta do Conselho Mundial da Paz (CMP), Socorro Gomes, fez uma intervenção sobre a união dos povos para a construção da paz. Leia a íntegra.  


Roberto Ruiz
Socorro na Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo
Estimados e estimadas companheiras e companheiros, presentes nesta Conferência Internacional “Por el equilíbrio del mundo”.

Em nome do Conselho Mundial da Paz, CMP, saúdo o Comitê Organizador da 3ª Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo, que se reveste de grande significado para a luta dos povos por uma nova ordem mundial, livre da dominação de Impérios sobre povos e nações e das relações de opressão e exploração dos poderosos sobre os despossuídos. Um mundo de justiça e paz, livre das guerras imperialistas.

É uma imensa honra estar em Cuba, este belo país, berço de heróis como José Martí, Máximo Gomes, do gigante Antonio Maceo e La grande Madre de la pátria cubana, Mariana Grajales, a terra do comandante Fidel Castro, continuador da obra revolucionária de José Martí, e exemplo maior do espírito indômito do povo cubano.

Nesta oportunidade, quero expressar o respeito, a admiração e a total solidariedade aos cinco heróis cubanos, presos injustamente nas masmorras dos Estados Unidos. A manutenção destes cinco patriotas como prisioneiros é uma demonstração inequívoca do ódio e do preconceito deste poderoso império contra Cuba e contra seu povo. René Gonzalez, Antonio Guerrero, Gerardo Hernandez, Ramon Labanino e Fernando Gonzalez são admirados por militantes sociais e populares de todo o mundo por sua integridade de caráter e compromisso com sua Pátria. Repudiamos esta violação de direitos humanos pelos Estados Unidos e ao fazê-lo tenho a certeza de corresponder aos sentimentos do povo brasileiro, irmão do povo cubano.

Comemorar nesta ocasião os 160 anos do nascimento do apóstolo das lutas libertadoras e da integração latino-americana, do prócer da independência de Cuba, é motivo de grande emoção para todos os lutadores da paz no mundo.

José Martí, o grande inspirador das lutas pela segunda independência de “nossa América”, bem como Simon Bolívar, serão eternamente reverenciados como os libertadores da América. O apóstolo foi antes de tudo um libertário, tendo dedicado sua vida à causa da independência dos povos latino-americanos e à luta pelo rompimento das cadeias históricas e culturais que impedem que os povos desta região conquistem a libertação.

José Martí nos lega o compromisso com os mais nobres valores humanos que marcam de modo indelével a alma cubana. Sua vida consagrada à luta pela liberdade, independência e soberania de seu povo, é uma ode à dignidade humana e à insubmissão ao jugo imperialista. Pátria é Humanidade é um pensamento profundo e marcante, com sentido transcendental, impregnado de ricos ensinamentos para as gerações atuais que lutam pela soberania nacional, a autodeterminação e pela universalização das conquistas humanas. O CMP, que defende a soberania dos povos e nações e a paz como valor a ser cultivado por toda a humanidade, encontra também no pensamento e na obra de José Martí inspiração para os seus combates e batalhas da atualidade. Esta é uma razão a mais para nos somarmos com todo o entusiasmo às celebrações em homenagem, aos 160 anos do seu nascimento.

Os ideais aos quais José Martí dedicou sua vida – a libertação dos povos latino-americanos, a independência e a integração das nações latino-americanas, são, nesta aurora do século 21, objetivos ainda a conquistar.

Nos dias atuais, a política hegemonista do imperialismo estadunidense – que tem imposto aos povos sofrimentos inauditos em seu afã de se apropriar e controlar os recursos naturais dos povos e nações – impõe seus interesses mesquinhos através da força bruta das armas. Esta política, que tem destruído países, devastado nações antes prósperas, derrubado governos legítimos, assassinado presidentes eleitos, substituído o diálogo pela linguagem dos drones, dos mísseis, das bases militares, implantando o terror com a finalidade de garantir seus desígnios de domínio e saque, é na atualidade o principal obstáculo à paz e ao equilíbrio do mundo.

O Conselho Mundial da Paz, nascido sob o impacto dos horrores promovidos pelos EUA no holocausto de Hiroshima e Nagasaki, tem como seu desiderato a luta pela paz, a soberania e a autodeterminação dos povos. Estamos convictos de que para a humanidade alcançar a paz e relações de convivência mais equilibradas entre as pessoas, as instituições e os Estados nacionais, é fundamental o rompimento com esta ordem iníqua imposta por um sistema que tem como centro dirigente os EUA e seus aliados da Otan, cujo objetivo maior é a apropriação de terras, mares, florestas, fontes de energia, mercados e tudo o que pode ser transformado em lucro e riqueza.

A este imperialismo, não importa que as nações vitimadas por essa política desapareçam, destroçadas pelas guerras de agressão e por monstruosos crimes, como ocorreu com a antiga Iugoslávia; a nação iraquiana, a Líbia, e agora, ocorre com a Síria, invadida por hordas de mercenários a soldo das grandes potências imperialistas.

Nós, povos do continente latino-americano, conhecemos bem esta política. Fomos vítimas, durante grande parte do século 20, das suas agressões que transformaram muitos dos nossos países em escombros, em terra arrasada. Não houve um só golpe, destituição de governos, assassinatos de presidentes, bem como de centenas de milhares de lutadores por sua pátria, torturados, assassinados, que não tivesse a participação direta dos EUA.

A humanidade não terá paz sob este sistema de dominação prevalecente. Mais grave ainda é que na medida em que se torna cada vez mais insustentável, transforma-se em algo mais insano e criminoso, ameaçando a própria existência da espécie humana.

O mundo está cada vez mais inseguro. Além da doutrina e da prática genocidas da guerra permanente contra os povos insubmissos, os EUA promovem a crescente militarização do planeta, subtraindo investimentos sociais, para destinar cada vez maiores recursos para o financiamento de suas aventuras bélicas. Disseminam bases militares cercando todos os continentes. Podemos afirmar que o imperialismo estadunidense e seus aliados dominam os mares, os continentes e o espaço sideral, além de controlar e promover a escalada nuclear.

Com o agravamento da crise, surge gradualmente uma nova situação geopolítica que questiona a velha distribuição do poder no mundo. Abre-se um período de transição cujos contornos não estão definidos, manifestando-se como fenômeno novo o relativo declínio do imperialismo estadunidense. Não obstante, os EUA ainda detêm a maior força econômica e militar, assim como a maior influência política. Este império constitui o principal fator de instabilidade e fomento de agressões contra os povos do mundo.

Independentemente da facção política no poder – se democratas ou republicanos – seu governo atua, em todas as regiões do mundo, para manter a sua hegemonia, usando para isso principalmente a chantagem e a ameaça militar, que se traduz numa crescente repressão social (inclusive de seu próprio povo) e no fortalecimento da instrumentalização das Nações Unidas. Neste sentido, aumentou o papel da Otan, braço armado do imperialismo, particularmente dos EUA. Quanto à Nossa América, a superpotência pretende exercer o seu poderio bélico através de bases militares e da 4ª Frota.

O orçamento militar cresce, a despeito da crise econômica – em 2012 o aumento dos gastos militares foi de 50% em relação a 2011; a soma dos gastos militares dos países membros da Otan chegou a 2,6% do PIB mundial. Somente nos EUA o orçamento militar, em 2011, foi de US$ 700 bilhões! É a metade dos gastos militares de todo mundo; se forem somados ao orçamento da Otan, correspondem a 72% das despesas militares do mundo.

Ao lado deste espantoso incremento do orçamento para financiar as agressões contra os povos, as pressões políticas, diplomáticas e militares se desdobram em novos argumentos para ameaçar os povos, que se somam aos antigos.

Teses condenadas desde a derrota do nazifascismo, na década de 1940, são recolocadas em pauta, entre elas a defesa da “guerra preventiva” ou o “direito de proteger” para justificar agressões contra os povos. Sob este manto legitimador, o imperialismo demoniza presidentes legitimamente constituídos, fomenta a ação de esquadrões da morte e de grupos clandestinos armados, para cometer graves crimes contra a humanidade, e realiza bombardeios que sempre atingem a população civil.

Neste quadro ameaçador, a Assembleia do Conselho Mundial da Paz definiu suas tarefas e ações, que se traduzem no lema: "Vamos fortalecer a luta dos povos pela paz, contra o imperialismo, as guerras e a exploração”!

O apóstolo da independência de Cuba, com sua sabedoria e simplicidade, chamava a atenção para a necessidade da união das jovens Repúblicas latino-americanas, para conter o expansionismo dos EUA, como uma necessidade para o equilíbrio do mundo, conceito que dá título a este magnífico evento.

Estas ideias, por sua justeza e atualidade, têm inspirado as grandes lutas independentistas do nosso continente na atualidade. Primeiramente na heroica e valente Cuba, que, apesar de tão perto do mais armado e cruel império, fez-se soberana do seu destino, vencendo, apesar do criminoso e mais longo bloqueio que lhe é imposto, a profunda miséria e desigualdade, construindo uma nação de mulheres e homens cultos, como preconizava José Martí, espalhando amizade e solidariedade pelo mundo afora, bem como formando com seu exemplo gerações de lutadores por um mundo mais justo e equilibrado. Essas ideias libertadoras perpassam hoje a luta de outras nações, onde os povos conquistaram grandes vitórias na luta por soberania, justiça social, construindo o caminho da integração e Paz no continente.

O retrato mais fiel disso é a assunção por Cuba da presidência da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), momento histórico de processo de luta pela segunda independência latino-americana.

A Nossa América está vivendo momentos memoráveis. Os processos políticos e sociais em curso na região são exemplos vivos, demonstrações claras de que a superação da disjuntiva – dominação versus independência e justiça – só poderá ocorrer e favorecer os povos e o progresso social, com a participação popular e a instauração de uma nova ordem.

O testemunho mais eloquente disso é a República Bolivariana da Venezuela, que sob a liderança do querido presidente Hugo Chávez, coloca a Venezuela na vanguarda do continente no combate à miséria e à desigualdade. Assim foi no Brasil, onde um líder sindical operário foi eleito para o mais alto posto da República, e que apesar da fúria das oligarquias, conduziu o país rumo à integração continental solidária. É de ressaltar também o exemplo da Bolívia, país em que um indígena governa seu povo e o conduz a grandes conquistas sociais. Assim como do Equador, que ousou exercer sua soberania, rompendo com acordos nefastos como o da imposição da base militar de Manta, contribuindo de forma significativa para a soberania de nossa região. Diversos outros países do continente avançam na afirmação de sua soberania e de novos modelos de desenvolvimento.

Faz parte desse novo quadro político promissor, desse impulso democrático e do fortalecimento da autonomia, o desenvolvimento, nesta capital cubana, dos diálogos para a paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, para pôr fim a um conflito interno que já dura mais de meio século.

Tudo isso nos infunde mais consciência e reforça a convicção de que ainda que seja o mais poderoso, armado e cruel, o imperialismo não é invencível e poderá ser derrotado mais cedo do que pensam.

Nosso desafio é, multiplicando os esforços para o fortalecimento da união dos povos, ampliar a luta pela paz, fortalecendo os laços de solidariedade aos povos vítimas das agressões das potências belicistas, elevando as denúncias e o combate contra a política armamentista, especialmente pelo desmantelamento desta monstruosa máquina de guerra que é a Otan, assim como exigindo o desmonte das bases militares estrangeiras em nossos países.

Segue atual e urgente a campanha lançada pelo fundador do Conselho Mundial da Paz, Frederic Juliot Curie, expressa no conhecido apelo de Estocolmo, de 1950, pela destruição das armas nucleares, grave ameaça à sobrevivência da humanidade, hoje mais presente que nunca.

Ao participarmos desta histórica Conferência, nós do Conselho Mundial da Paz reafirmamos nosso compromisso de estarmos sempre, ombro a ombro com todos os lutadores por um mundo de paz, justiça social e respeito à soberania e autodeterminação como base comum de convivência, tendo o diálogo como meio para a solução dos conflitos.

É fundamental para todos os combatentes pela paz a luta pela eliminação das bases militares estrangeiras, fator de ameaça e desequilíbrio das relações internacionais.

O desmantelamento dessa monstruosa máquina de agressão e guerra contra os povos, a Otan, é essencial para a luta pela paz e a nossa organização está totalmente empenhada nisso.

O equilíbrio do mundo, o soerguimento de uma nova ordem política e econômica mundial, a edificação de instituições multilaterais depositárias da confiança dos povos e baseadas no direito internacional, a prevalência da soberania e autodeterminação das nações e dos povos são caminhos que levam à paz, desde que não sejam vistos apenas como conceitos formais ou da geopolítica, mas como aspectos da política internacional vinculado à mobilização e à luta dos povos, o que é inseparável da inspiração martiana.

Pátria é Humanidade
Até a vitória, sempre! Venceremos!

Muito obrigada,
Socorro Gomes.

CARNAVAL EM BARRA MANSA

Barra Mansa sedia Semana Internacional de Clarineta


Começa hoje, quarta-feira, dia 30 de janeiro, a Semana Internacional de Clarineta de Barra Mansa. O evento, que acontece até o dia 02 de fevereiro, no Parque da Cidade, vai reunir clarinetistas de renome internacional.A semana foi concebida para dar oportunidade aos estudantes de clarineta de aperfeiçoarem seus conhecimentos.

“Será um momento para troca de experiências entre músicos de diversos níveis”, pontuou Chiesse. Entre os professores internacionais que confirmaram presença estão o chileno Luis Rossi e a clarinetista da orquestra Sinfônica da Argentina, Amália Del Giudice. Entre os brasileiros, confirmaram participação Fernando José Silveira, José Batista Júnior e Gilson Thomé.


Além dos cursos, que acontecem de 09h às 17h, haverá recitais à noite, também no Parque da Cidade. No primeiro dia do evento (30 de janeiro), às 20h, se apresentará o quinteto de clarinetas Madeira de Vento, de São Paulo. Nos dias 31 de janeiro e 01 de fevereiro, os recitais também começam às 20h. Já no dia 02 de fevereiro, o recita é às 19h. A entrada é gratuita.

A cultura e a porcaria

Jornalista  Marcelo Carneiro Cunha*
Publicado na  Coluna Zagueiro – PORTAL TERRA

Estimados leitores, nossa estimadíssima ministra da Cultura deu um bom e saudável chute no balde das supostas elites hoje dizendo em alto e bom tom que o Vale Cultura servirá para o que o trabalhador quiser, inclusive para comprar “revista porcaria”.
Pois para esse zagueiro, em sua imensa ignorância do que sejam porcarias ou não porcarias, a ministra falou e disse, que é algo que ela, diferentemente da vasta maioria da classe política, faz e com vontade. Fique aqui registrado que eu aprecio, e muito, a nossa Ministra e prefiro o frescor e a ousadia dela a qualquer ministro metido a sério e que empesta os ares nacionais com falas que não dizem e atos que não agem.
Mas, e caiu aqui como o medidor do que possa ser considerado haute culture, onde começa e onde termina a porcaria cultural, estimados leitores? A amiga, o amigo, o senhor aqui ao lado, seriam capazes de dizer o que é ou não relevante no mundo vasto mundo da produção cultural?
Eu, estimados leitores, sinceramente, se fosse governo, não me atreveria.
Eu não acredito na ideia de que se possa exigir das pessoas que optem por consumir isso ou aquilo, no seu tempo de lazer ou crescimento pessoal. E não acredito na ideia de que se possa definir que grandes mensagens somente caibam em grandes e solenes embalagens, simplesmente porque isso não é verdade.
Se sou a favor de um Vale Cultura? Óbvio. Se as pessoas aproveitam o Vale-Tiqui que ganham e para fazer a festa no supermercado comprando inclusive o que é útil, é natural que elas aproveitem o Vale Cultura com a mesma sede lúdica, comprando não o que o senhor aqui ao lado considera iluminador, mas o que elas, na sua capacidade humana de desejar e fazer, desejem comprar.
Ganhando um vale de 50 reais para fazer o que quiser, eu imagino que os trabalhadores façam o que lhes der na telha, e isso, estimados colegas de vestiário filosófico, é ótimo. Isso é ótimo porque com um dinheirinho ganho assim, facinho e para gastar em cultura, é óbvio que muita coisa que hoje não é testada vai ser testada. Se é o meu rico dinheirinho que eu preciso investir, eu me torno mais conservador e vou mais nas coisas certas, arriscando menos, inovando menos.
Com um dindin que caiu assim do céu, e que a ministra diz que eu posso gastar como quiser, é claro que eu vou fazer exatamente isso. E é natural que eu experimente, arrisque, erre, descubra. Esse pode ser o fator mais importante do Vale Cultura, levando as pessoas não a gastar mais do que elas fariam naturalmente, mas com coisas que elas talvez jamais fizessem, mesmo que isso inclua porcarias.
E algum momento, estimados leitores, gente séria na França considerou o impressionismo porcaria, e isso incluía Monet, Manet, Renoir, e gangue. Shakespeare foi esquecido por 300 anos, a guitarra elétrica foi considerada um absurdo ameaçador, o rock era coisa de maluco, e o samba, de gente pobre. Os Beatles eram coisa para cabeludos, que jamais poderiam ser consumidos via um Vale Cultura da época. Imagino que Mozart tenha sido visto como má influencia para os jovens, um Michel Teló na Praga do século 18.
Grande arte já foi porcaria e muita porcaria passa por grande arte, e isso sempre foi, sempre será. Melhor saber, compreender, lidar com essa verdade do que sair por aí a tentar inventar metro que defina o que é e o que não é nesse sertão em que vivemos.
O governo de um país desigual deve agir para reduzir a desigualdade, especialmente se isso for feito sem maiores imposições estéticas ou de Weltanschauung de quem quer que esteja no poder.
No Brasil, democratizar o acesso à cultura significa oferecer aos menos privilegiados a mesma chance que os demais possuem: de consumir cultura por prazer e sem dor ou culpa.
O Vale Cultura, para mim, tem como único eventual defeito o fato de ser de apenas 50 reais por mês, o que dá para um livro e um picolé na esquina, ou três revistas porcaria e um pratinho de milho cozido na outra esquina. Mesmo assim, ele é revolucionário porque o governo, com ele, afirma que cultura é bem essencial, como o gás de cozinha ou o ônibus e isso sim, no Brasil, é um tanto revolucionário.
Por mim, que gastem com porcaria, que usem, lambuzem, façam e desfaçam e, nesse processo, como é da natureza humana fazer, cresçam, e apareçam.
A beleza pode muito bem ser composta de muitas e pequenas porcariazinhas que sozinhas não dão em nada, juntas mudam o mundo. É só isso, e mais nada.
Assim sendo, firme, Ministra, e vamos em frente nessa grande, enorme porcaria, também conhecida como vida, e da qual cultura e arte fazem simplesmente não a maior, mas a melhor parte.
*Jornalista, escritor de livros e filmes. Acredita que bola boa é bola pra fora do estádio. Crente nos poderes da aspirina e do conhaque de alcatrão São João da Barra. Medo, só de barata

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

É só chegar e brincar o carnaval


Carnaval de rua no Centro do Rio
Carnaval de rua no Centro do Rio  (Crédito: Alexandre Macieira/Riotur)
Carnaval de rua no Centro do Rio
Simpatia é quase amor
Os blocos de rua estão mais uma vez “carnavalizando” as ruas do Rio e adjacências. Depois da temporada de ensaios, é dada a largada, agora, aos desfiles oficiais. Cariocas e turistas têm 492 blocos para correr atrás, desde os mais concorridos até os pequenos, charmosos e divertidos. E não é preciso vestir camisa nem saber o samba, mas as fantasias são bem-vindas. É só chegar e brincar o carnaval.    
Na Zona Sul, um dos primeiros a começar a temporada neste sábado, 26 de janeiro, é o Imprensa que eu gamo, cuja bateria é formada por 50 componentes da Escola de Samba São Clemente. Com 10 mil foliões, está marcado para sair as 15h, no Mercadinho São José, em Laranjeiras. No mesmo dia, também sai a Banda de Ipanema, às 15h30, com expectativa de atrair 80 mil pessoas, na Rua Gomes Carneiro (entre Prudente de Morais e Vieira Souto). Depois, repete o desfile nos dias 9 e 12 de fevereiro.  
Também neste sábado, será a vez do Spanta Neném, na Lagoa (próximo ao Corte do Cantagalo), às 13h, com oito mil integrantes. Outros blocos também aproveitam a pré-folia para fazer seus carnavais como o Desliga da Justiça, que também sairá neste sábado, 26 de janeiro, às 10h, na Praça Santos Dumont (Gávea).
No Centro, quem já estiver no ritmo da folia poderá aproveitar o Cordão do Prata Preta, que também sai no dia 26, às 18h, na Gamboa, e depois desfila novamente em 9 de fevereiro, às 17h. Na Tiuca, haverá no mesmo dia o Nem muda nem sai de cima, às 18h, na Rua Garibaldi (esquina com Avenida Maracanã).  
O tradicional Empolga às Nove desfila em 3 de fevereiro, às 16h, no Posto 9, em Ipanema, e depois novamente no sábado de Carnaval, dia 9, às 9h, na Avenida Atlântica (Posto 6), com a expectativa de 10 mil pessoas em cada dia. Neste carnaval, o já tradicional bloco comemora seu décimo aniversário, com um samba em homenagem a quatro grandes compositores nacionais, que, se vivos, estariam completando 100 anos: Caio Nolasco, Nado Mesquita, Pedro Mazzillo, Pedro Monteiro e Sandro Black.  
“Alô, burguesia de Ipanema”, com seu tradicional grito de guerra, o Simpatia é quase amor desfila seu samba no dia 2 e 10 de fevereiro, às 16h, começando na Rua Teixeira de Melo (ao lado da Praça General Osório). Se você quiser aproveitar um dos maiores blocos do Rio e ainda tomar um banho de carro pipa, não perca o Suvaco de Cristo, que atrai 40 mil foliões e desfilará no dia 3 de fevereiro, às 10h, na Rua Jardim Botânico (esquina com Rua Faro). No dia 8 de fevereiro, sai o Vem ni mim que sou facinha, às 20h, no Arpoador, com 20 mil foliões.  
Conhecido por atrair dois milhões de foliões, o tradicional Cordão do Bola Preta fará seu desfile em trio elétrico no sábado de Carnaval, dia 9 de fevereiro, às 10 horas da manhã, no Centro do Rio. Antes disso, porém, faz um ensaio no dia 1º de fevereiro, às 20h, podendo atrair 100 mil foliões. A concentração é na Avenida Rio Branco (esquina com a Presidente Vargas). 

Para uma folia mais tranquila

Se você prefere os blocos menores, fugindo das grandes aglomerações, não perca, ainda no período pré-folia do dia 3 de fevereiro, em Laranjeiras, o Quem num guenta bebe água, às 14h, com três mil foliões (concentração na Rua Gago Coutinho).  
No dia 8, será a vez da Banda do Lido, que desfila às 19h para cerca de dois mil foliões, e da Rola Preguiçosa – Tarda mas não Falha, às 20h, em Ipanema, atraindo 20 mil foliões na Rua Maria Quitéria (esquina com a Epitácio Pessoa).

No dia seguinte, 9 de fevereiro, sábado de Carnaval, entra na folia a Banda Sá Ferreira, uma das mais tradicionais bandas de Carnaval do Rio, que faz seu 41º desfile, às 18h, com 10 mil pessoas aguardadas. No domingo de Carnaval, dia 10, desfila o Areia do Leblon, às 11h, com seis mil foliões, na Rua Dias Ferreira (esquina com a General Urquiza).

Na segunda-feira de Carnaval, dia 11, em Laranjeiras, haverá o Volta, Alice, com o samba Alice na cidade maravilha, às 10h, com 10 mil desfilantes. No dia seguinte, terça-feira, desfila a Banda Braguinha, no Leme, às 17h, com 800 integrantes. A Banda Atlântica, por sua vez, irá se apresentar nos três dias de folia, sempre às 18h, na esquina com a Rua Constante Ramos.

Outros blocos também costumam atrair muitos foliões, como, por exemplo, o Céu na Terra, que faz em Santa Teresa um desfile acústico acompanhado de bonecos gigantes, pernas de pau e estandartes. Sai às 9h da manhã do sábado de Carnaval, dia 9, e atrai uma média de oito mil desfilantes no Largo do Curvelo. No Centro, mas no dia 7 de fevereiro, sai a Banda do Rua do Mercado, que este ano homenageia Martinho da Vila, às 20h, desfilando com oito mil pessoas. No dia seguinte, 8 de fevereiro, é a vez do Boca que fala, que chega sempre fazendo uma sátira dos nossos políticos e sai às 19h, com mil integrantes, do Palácio Capanema.
Quem curte a Lapa não pode perder o Boêmios da Lapa, também no dia 8, às 20h, na Avenida Mem de Sá. No dia 11, sairá na Praça da Cruz Vermelha o bloco Filho da Martins, às 15h, com 200 desfilantes.   
Na Penha, Zona Norte, a Banda Devassa desfila em trio elétrico com uma banda de 20 músicos, nos dias 2, 11 e 16 de fevereiro, às 17h, com a expectativa de receber quatro mil foliões por dia. Cerca de 15 mil pessoas vão atrás do bloco Amigos da Joaquim Meier, no dia 12, às 20h. Antes disso, no Engenho de Dentro, dia 7, às 17h, saem 500 pessoas no bloco Loucura Suburbana, cujo samba é feito por pacientes psiquiátricos de diversas instituições de saúde mental. E na Tijuca, são esperados três mil desfilantes para o Se me der, eu como, no dia 12, às 16h, na Praça da Medalha Milagrosa.  
Para os que não cansam da folia 
Na quarta-feira de cinzas, 13 de fevereiro, sairá o Me beija que eu sou cineasta, às 10h, dando a volta na Praça Santos Dumont. Depois da Quarta-feira de Cinzas, dia 14, o Voltar pra quê?, formado por sambistas da Portela, junta-se ao encerramento da folia às 20h, em frente ao Teatro Rival, com a expectativa de receber 2 mil foliões. No pós-Carnaval, dia 16, sai o bloco Bafafá, às 17h, nas areias de Ipanema (Posto 9), com 15 mil foliões e a orquestra do Bola Preta tocando sambas e marchinhas e DJ animando os intervalos. 

Apoio à folia 

A Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro ofereceu apoio a 183 blocos e agremiações de Carnaval, distribuídos pelo Rio e interior, que comprovaram tradição e importância cultural e socioeconômica na comunidade das quais participam, como, por exemplo, o Cordão do Bola Preta e o Empolga às Nove. O incentivo varia de R$ 1 mil a R$ 22 mil, mas, para recebê-lo, as agremiações precisam ter autorização da Prefeitura do Rio para desfilar, no caso das sediadas na capital.

Colaboração de Bárbara Salomão

Boi Juruba

O Boi Juruba é o único bloco carnavalesco de Carapebus e desfila, tradicionalmente, na segunda-feira de carnaval, sempre a partir das 16 horas, para alegria dos pouco mais de 60 moradores e cerca de mil turistas/veranistas (o número cresce a cada ano) vindos de cidades próximas, do Rio de Janeiro, Brasília, enfim, de todo Brasil. Maria Antonieta Viana de Souza, ou simplesmente Tia Maria, 65 anos,  lembra que não tinha nem luz na praia quando o grupo se juntou para brincar o carnaval. “Começamos batendo tampa de panela. A gente saía para brincar mesmo! Fazíamos mulinhas de cano e côco e vestíamos simples saias com franjas”. Depois veio o boi, que há 15 anos passou a chamar-se Juruba em homenagem ao parque.
Tia Maria só sossega depois que o boi pintadinho toma as ruelas do pequeno paraíso isolado em meio ao Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. Há mais de 30 anos, a organização do bloco acontece em casa dela e conta outras 20 pessoas da “diretoria”. Algumas semanas antes do carnaval o grupo passa o “Livro de Ouro” na praia de Carapebus para a arrecadação de fundos. depois, as cinco costureiras de plantão montam centenas de fantasias que serão distribuídas de graça para o desfile, junto com cerveja, refrigerante e água, muita água para suportar o calor.
O bloco de arrastão é aberto pela boneca gigante Filomena, o boi Juruba (cabeça de verdade comprada no Mercadão de Madureira) e duas mulinhas, seguido pela bateria com 25 ritimistas, cerca de 200 foliões vestindo abadás e 300 com fantasias (divididos em alas), além de centenas de foliões que se juntam ao Boi Juruba.

Serviço

Quando: fevereiro.
Endereço: Praia de Carapebus
Telefone: (22) 9825-5819 (Tia Maria) / (22) 9977-7137 (Edmar)

Fórum de Políticas Culturais de Minas Gerais

Palestra sobre objetivos do fórum marca primeiro encontro de 2013
A 1ª Reunião do Fórum de Políticas Culturais de Minas Gerais de 2013 será realizada nesta terça-feira, 29 de janeiro, a partir das 14h, na Funarte/MG, localizada na Rua Januária, 68 – Floresta, em Belo Horizonte. Na ocasião, será definido o cronograma de atividades para este ano, com base nas sugestões apresentadas no encontro ocorrido em novembro de 2012.
A reunião é aberta a todas as pessoas interessadas nas questões culturais. As inscrições são feitas pelo email divulgacaomg@cultura.gov.br, no qual precisa constar os nomes do evento, da pessoa interessada na inscrição, da instituição que representa, endereço eletrônico e número de telefone.
Na primeira reunião do ano também haverá a apresentação da palestra “Objetivos de um Fórum de Políticas Culturais”, a cargo do professor José Márcio Barros, do Observatório da Diversidade Cultural.
O evento deverá contar com a participação de gestores municipais, representantes da sociedade civil, artistas, produtores e outros profissionais.
A chefe da Representação Regional do Ministério da Cultura em Minas Gerais, Cesária Macedo, ressalta a importância do fórum na construção de políticas culturais. “O trabalho do fórum se dá no sentido de buscar o alinhamento das políticas culturais em níveis municipais, estadual e federal, além de organizar e pensar o trabalho em torno da cultura de um modo sistêmico com vistas à implementação do Sistema Nacional de Cultura”.
Fórum
O Fórum foi criado em 2011 como espaço para o diálogo e o aprofundamento das questões relacionadas às políticas públicas de Cultura. É composto pelo Ministério da Cultura, por meio da Representação Regional/MG e Funarte/MG; Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais; Comissão de Cultura da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG); Fundação Municipal de Cultura; Associação Mineira dos Municípios; Sebrae e Sesc no estado; Universidade Federal de Minas Gerais; Observatório da Diversidade Cultural; e Federação dos Circuitos Turísticos – FECITUR.
(Texto: Marcos Agostinho, Ascom/MinC)

Sistema Nacional de Cultura

Campinas adere ao SNC. A ação marca a parceria entre o MinC e a cidade paulista
A ministra Marta Suplicy recebeu em seu gabinete, em Brasília, nesta terça-feira (29), o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, para assinatura do termo de adesão do município ao Sistema Nacional de Cultura (SNC). A ação marca a parceria entre o Ministério da Cultura (MinC) e a cidade paulista.
“A assinatura do termo de adesão é muito importante, o primeiro passo, mas ainda há outros na sequência para a implementação do sistema. É preciso a formulação de um conselhos de cultura, de um fundo de cultura e de seminários” explicou a ministra Marta Suplicy.
Entre os objetivos do SNC está a formação de uma estrutura que articule e organize a gestão cultural, aproximando as administrações do Governo Federal, dos estados e municípios com a sociedade civil.
Para o prefeito Jonas Donizette, a parceria na área cultural é fundamental, já que Campinas é um dos maiores municípios do Brasil e uma cidade múltipla em manifestações culturais. A assinatura do SNC é para que Campinas possa ter um elo forte com o Governo Federal e ter o apoio do Ministério da Cultura”, afirmou Donizette, lembrando que a cidade é terra de Carlos Gomes, um dos maiores compositores de ópera, conhecido internacionalmente.
Com a adesão, Campinas assume o compromisso de estruturar o Sistema Municipal de Cultura. O novo mecanismo assegura a transparência e o controle social do setor cultural, a partir da implementação de conselhos de cultura, de fundos de cultura e outras formas de participação spcial nas políticas públicas. Até o momento já aderiram ao Sistema Nacional de Cultura mais de 1,4 mil municípios.
Sobre o SNC
O Sistema Nacional de Cultura é um modelo de gestão e promoção conjunta de políticas públicas de Cultura, pactuadas entre os entes da federação e a sociedade civil, que tem como órgão gestor e coordenador o Ministério da Cultura em âmbito nacional. É um novo paradigma de gestão pública da Cultura no Brasil, tendo na essência a coordenação e cooperação intergovernamental, com vistas à obtenção de economicidade, eficiência, eficácia, equidade e efetividade na aplicação dos recursos públicos.
Recentemente o SNC foi integrado ao arcabouço jurídico nacional, com a aprovação da Emenda Constitucional 71/2012. A regulamentação, conforme determina a Emenda, se dará através de Lei específica. O Projeto de Lei já foi encaminhado para análise do Poder Executivo.
(Texto: Lara Aliano, Ascom/MinC)
(Fotos: Elisabete Alves, Ascom/MinC)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Projeto busca conhecer melhor culturas originárias da América


Traçar uma rede de colaboradores, espaços de reflexão e núcleos intelectuais em suas comunidades são objetivos do Programa de Estudos sobre Culturas Originárias da América, afirmou nesta sexta (25) o diretor do projeto Casa de las Américas.


Em declarações a Prensa Latina, o pesquisador Jaime Gómez ressaltou que mediante o programa criado em 2011 a instituição realiza ações encaminhadas a visibilização dessas culturas em um momento histórico de grande importância para elas.

Neste sentido, mencionou que no começo da semana se cumpriram três anos da declaração do Estado Plurinacional de Bolívia, que agrupa em seu seio a 36 nações.

Sublinhou o diretor, o fato de que nas constituições de Bolívia e Equador fosse incluído o conceito ancestral do bom viver, sumaq qamaña (em aymara) e sumaq kawsay (em quechua), respectivamente.

Tal preceito representa um paradigma contra hegemônico ao discurso tradicional dos estados da região onde habitam grandes núcleos de população aborígene.

Entre os principais eventos organizados em torno do tema nos quais tem estado representada Casa de las Américas durante os últimos anos citou o Encontro da Nação Guaraní em Paraguai e o Congresso José María Arguedas dos povos quechuas de hoje, com sede na milenária cidade peruana do Cuzco.

E em dezembro do ano passado a celebração no lago Titicaca (Bolívia) do solstício de verão e a visita de líderes espirituais mayas a Havana.

O Prêmio Casa em sua edição 54, cujo júri seciona na cidade de Cienfuegos, 250 quilômetros ao sudeste da capital, incluiu pela primeira vez um lauro extraordinário em quanto a estudos sobre culturas dos povos originários do hemisfério ocidental.


Fonte: Presa Latina

Prefeitos do PCdoB devem explorar vocação das cidades na cultura


 A elaboração de um plano municipal de cultura não é coisa difícil de ser feita. É apenas elencar as ações e atividades que a administração municipal vai realizar na área da cultura levando em conta a vocação da cidade. Essa foi a instrução dos palestrantes aos gestores municipais na mesa temática sobre cultura dentro do Encontro Nacional de Prefeitos(as) e vice-prefeitos(as) do PCdoB.


 O presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Manoel Rangel, destacou que o desenvolvimento da área cultural deve considerar os aspectos simbólicos, cidadão e econômico.

Ele lembrou que os quadros do PCdoB deram uma importante contribuição para o desenvolvimento das políticas de cultura no governo Lula e continuam contribuindo no governo Dilma. “Passamos a ter política cultural que vai além dos artistas e dos produtores culturais. Há um esforço de que o foco seja o cidadão e mobilize a sociedade”, afirmou. 

Rangel disse que esse esforço continua agora com o projeto de vinculação entre cultura e educação. Para ele, é importante usar a rede educacional brasileira com equipamentos instalados que podem gerar uma agenda de atividades e programas culturais.

A exemplo dos demais palestrantes, Rangel destacou os programas do governo federal que podem ser aplicados nos municípios, citando Cultura Viva e a Política Nacional de Cinema e Audiovisual com dois dos mais importantes projetos.

“As prefeituras devem estar atentas às ações do Ministério da Cultura e o que os municípios podem acessar”, alertou Rangel, citando o projeto Céu das Artes e dos Esportes, que serão equipamentos culturais e esportivos que serão instalados nos municípios. Neste projeto, além de equipamentos há uma filosofia de levar, além de estrutura, capacitação de profissionais.

Ele disse ainda que os municípios muito pequenos e pobres não devem deixar a cultura em segundo plano, deve pelo menos ter uma diretoria de cultura pra cidade e destacar alguém para pleitear os programas disponíveis, citando ainda outros programas que podem ser executados nos municípios como Programa de Bibliotecas e Cinema das Cidades. 

Adesão

A diretora de Educação e Comunicação da Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Juana Nunes, sugeriu aos prefeitos aderir ao Sistema Nacional de Cultura para que possa acessar os recursos do Fundo Nacional com menos burocracia. 

“Para acessar o recurso do Fundo é preciso que os municípios já tenham seus planos de cultura e conselhos de política cultural em que a sociedade tenha representação por meio de Conselhos”, explicou.

Já Alexandro Reis, da Fundação Cultural Palmares, que também participou da mesa, apresentou apoio para desenvolver em parceria com os prefeitos atividades de fomento a cultura afro-brasileira; promoção e proteção das comunidades quilombolas e de terreiro; e apoio à pesquisa da cultura negra, que são as atividades finalísticas da Fundação.

De Brasília
Márcia Xavier

Bienal da UNE encerra com Culturata por 2% do PIB para Cultura


A UNE encerrou neste sábado (26) a sua 8ª Bienal de Arte e Cultura com o bloco de rua "O Seu Cuca é Nóis" percorrendo as ladeiras de Olinda (PE) por 2% do PIB para a Cultura e o reconhecimento do forró como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Confira o Boletim Vermelho exclusivo da Culturata.




Veja aqui mais Vídeos Nossos.

O bloco do Seu Cuca foi reforçado pelo Bloco das Conchitas, formado por cerca de 100 mulheres que tocam ritmos regionais como o maracatu. Elas aproveitaram o evento para lançar o tema que defenderão no carnaval deste ano: Mulheres do Mundo. “Somos mulheres jovens, que encontramos no espaço a defesa da cultura e nos idenficamos”. Somaram-se ainda à Culturata a Orquestra de Frevo da cidade e os tradicionais bonecos de Olinda, que percorrem as ladeiras no carnaval.

O presidente da UNE, Daniel Iliescu, disse estar satisfeiro com os eventos que a entidade organizou na cidade - a Bienal e o 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb), que ocorreu de 18 a 21 de janeiro. “Conseguimos firmar vários acordos e tivemos várias conquistas. O momento da Culturata agora é para refirmar tudo isso e defender as nossas bandeiras. É uma passeata contemporânea e atrativa”, acrescentou.

Além da luta política, quem foi a Pernambuco pela primeira vez estava emocionado com as atrações culturais. O estudante paraense Hugo Tomkewytz pode não ter participado de todos os debates, mas se emocionou com a música, com a paisagem e com a produção cultural da cidade. Segundo a organização, esse era também um dos objetivos do evento. “Agora volto para Belém, são três dias de estrada, mas que vão valer muito a pena. Aprendi muito, tanto politicamente quanto culturalmente”., disse ele.

Bandeiras


Os estudantes querem a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 150/2003, que vincula à cultura 2% do Orçamento da União, 1,5% do Orçamento dos estados e do Distrito Federal (DF) e 1% do Orçamento dos municípios. A aprovação e regulação da PEC é defendida desde a 1ª Conferência Nacional de Cultura, em 2005.

Os estudantes pedem também a aprovação do Projeto de Lei nº 757, de 2011, em tramitação no Congresso Nacional, que prevê a institucionalização do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania - Cultura Viva [que surgiu em 2004 a fim de estabelecer convênios com governos estaduais, municipais e o DF para promover a cultura no território nacional]. A lei torna o programa uma política de Estado e estabelece que o financiamento constará no Fundo Nacional de Cultura. A medida, de acordo com os estudantes, permitirá o mapeamento e o fortalecimento de iniciativas locais e populares.

A UNE espera, com isso, fortalecer uma aliança entre cultura e educação. Uma das formas de alcançar esse objetivo seria por meio dos circuitos universitários de Cultura e Arte (Cucas), núcleos formados por estudantes, artistas, produtores e outros agentes culturais em todo o país. Eles querem que os Cucas - que deram origem ao nome do bloco -, reconhecidos como pontos de cultura, se tornem projetos de extensão das universidades, aliando cultura e conhecimento.

O reconhecimento do forró como Patrimônio Imaterial da Humanidade foi debatido ao longo de todo o evento. Os estudantes conseguiram a colaboração do Ministério da Cultura para a tramitação da proposta na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que concede o título.

A 8ª Bienal de Arte e Cultura da UNE foi realizada em Olinda de 22 a 26 de janeiro. O evento reuniu cerca de 10 mil estudantes em apresentações de teatro, música, seminários de esportes, debates culturais, além de mostras científicas e de projetos de extensão. O tema desta edição foi A Volta da Asa Branca, uma homenagem ao sanfoneiro Luiz Gonzaga, cujo centenário foi comemorado em 2012. As atividades foram gratuitas e abertas à comunidade.

Fonte: Da redação, com informações da Agência Brasil

Eric Nepomuceno: Darcy Ribeiro e a consciência de quem somos


Já faz um bom tempo – em fevereiro completam-se 16 anos – que Darcy Ribeiro cometeu a suprema indelicadeza de nos deixar. Tinha 75 anos. Foi antropólogo (dizia que seus melhores tempos foram aqueles passados entre indígenas na Amazônia), professor, autor de ensaios polêmicos, novelista, militante, vice-governador do Rio de Janeiro, onde criou um sistema de educação pública universal em regime de tempo integral.


Por Eric Nepomuceno, no Pagina/12


Darcy Ribeiro
Darcy Ribeiro
Antes do golpe militar de 1964 que instaurou a ditadura que o prendeu e depois o exilou, foi chefe de Gabinete, criou – junto com uma equipe especialmente brilhante de sua geração – a Universidade de Brasília e foi seu reitor. Durante seu longo exílio, peregrinou pelo Uruguai, Chile, Venezuela, Peru, Costa Rica, México. Assessorou Salvador Allende em Santiago e Velasco Alvarado em Lima, foi consultor da ONU. Morreu sendo senador da República. Dizia que era, em primeiro lugar, educador. Creio que 75 anos é um tempo muito curto para tanta vida.

Tratou de entender o Brasil e revelá-lo. Parte desse esforço descomunal ficou registrada em seu último livro,O Povo Brasileiro, que originou uma esplêndida série de dez documentários exibidos pela televisão brasileira, Os brasileiros, dirigidos pela Isa Grinspum. É, talvez, o resumo mais completo dessa tentativa de entender os mecanismos que por séculos impediram o meu país de ser o que poderia ser.

Também procurou entender a América Latina. Era um perguntador insaciável, que disparava dúvidas aos seus contemporâneos, à história e a si mesmo. Sua obra sobre o continente – As Américas e a Civilização e O Dilema da América Latina são referências há décadas – ajudou a formar gerações em nossos países.

Foi o mais latino-americano dos intelectuais brasileiros, sempre tão distantes e afastados de seus vizinhos. Em outubro do ano passado, para celebrar os 90 anos que ele não chegou a completar, publicou-se no Brasil uma nova edição do seu livro América Latina: a Pátria Grande. São textos escritos entre meados dos anos 70 e princípios dos anos 80 do século passado. Tempos de torvelinhos, quando a imensa maioria dos nossos países se sufocava sob ditaduras de maior ou menor ferocidade, outros padeciam o tormento de guerras civis genocidas e alguns poucos, como ilhas isoladas, viviam tempos de pressionada democracia.

O mais impressionante desse pequeno volume é que, após décadas e apesar da natural defasagem de alguns dados, segue sendo o testemunho visionário desse ardoroso defensor da inexistência do impossível. Em vários aspectos é como se Darcy, ao perseguir respostas, antecipasse em suas perguntas o que ocorreria em nossas comarcas e ao mesmo tempo exigisse as mudanças que não chegou a ver. A essência do seu conteúdo permanece inalterada, como inalterada segue sendo a urgência de suas demandas.

Defendeu com tenacidade juvenil que o futuro de nossas gentes está inevitavelmente vinculado à necessidade de assumir a nossa identidade ao mesmo tempo una e diversa. Que fazemos parte de uma determinada realidade, e que são muito mais os nossos pontos de convergência que de divergências. Que, separados, não seremos nada.

América Latina unida

Hoje, são palavras que integram a solenidade dos discursos oficiais. Nos tempos de Darcy Ribeiro eram palavras peregrinas de quem não acreditava no impossível.

No Brasil, foi quem melhor incorporou a visão da Pátria Grande. Assim viveu seus anos de exílio: atuando em países que lhe deram guarida, participando do cotidiano, dos processos políticos, culturais e sociais. Sua maneira de ver o mundo e viver a vida rechaçava a contemplação distante e estéril, a serenidade dos conformados, o silêncio dos omissos.

Queria entrar a fundo na realidade, entendê-la, para poder mudá-la. De cada país em que viveu trouxe marcas definitivas. E em cada um deles deixou suas pegadas.

Quis entender os processos de formação da América Latina a partir de um prisma nosso, latino-americano. Negou-se a renunciar ao direito de ter um olhar próprio, interno, sobre o continente.

Insistiu, até o final, em acreditar na necessidade urgente e perene de mudanças profundas na região, para que alguma vez nos seja possível ser o que podemos ser, e não o que querem que sejamos. Algo parecido com os processos que alguns dos nossos países vivem, atendendo às suas demandas iracundas.

O legado de Darcy Ribeiro tem um preço, que é nosso compromisso: saber merecer o que preconizou, defendeu, sonhou e acreditou.

Resignados ou indignados

Pela primeira vez vivemos uma etapa de rechaço à negação e de aposta na reivindicação. Povos submetidos a humilhações infames tomam, por fim, seus destinos nas mãos para construir o futuro.

Darcy foi um homem de paixões incendiadas, e o sonho da Pátria Grande foi paixão permanente.

Certa vez me disse: “Na América Latina seremos todos resignados ou indignados. E não me resignarei nunca”.

Cumpriu. Devemos merecer essa indignação, essa memória.

Tradução: Cepat

Novos blocos de empolgação dão força ao Carnaval de VR


Os blocos que desfilam somente nas comunidades vem contribuindo para o resgate da nossa grande festa popular. Não têm enredo, alas, alegorias e fantasias alusivas a um tema, somente o compromisso com a alegria e descontração. Além de ser motivo para unir os moradores da comunidade, são instrumentos de expressão da cultura popular.
Sabendo disso, o prefeito Antônio Francisco Neto, de Volta Redonda, não mede esforços para apoiar essas agremiações através da Secretaria de Cultura. E a folia começa na sexta-feira (1) pelo bairro Santo Agostinho, com o bloco Piranhas do Cutuque, com 500 integrantes saindo às ruas às 18h30min.
No Aterrado, o tradicional Bloco do Lençol desfila no mesmo dia com mesmo número de componentes a partir das 19 horas e, simultaneamente, o mais novo bloco de Volta Redonda, Bloquete Carnavalesco, anima o bairro São João com previsão de 200 pessoas.
No sábado (2), a Vila Santa Cecília recebe a galera do bloco De Volta na Redonda com uma média de 2,5 mil componentes, às 14 horas. Logo em seguida o Loucos pela Arte sacode a Vila Americana, às 18 horas. Ainda no sábado, o Parque das Ilhas vai ferver com a alegria do bloco Dos que Vão dos que Ficam (400 foliões), dando início ao desfile pelas ruas do bairro a partir das 19h30min. No mesmo dia o Piranhas da São Gera, do São Geraldo, promete levar três mil pessoas às ruas a partir das 20 horas.
No domingo (3), a folia passa pela Água Limpa com o Piranha do Gongo e seus mil foliões a partir das 17 horas. O bairro Caieira terá a alegria do Piranhas Unidas Caieira e Cailândia, a partir das 18 horas.
Virando a semana, na quarta-feira dia, dia 6, o irreverente bloco Ki Merda é Éssa?, do São Carlos, desfila pelas ruas do 208 e Conforto. Dia 7, o Poeirão do Conforto, com seus mais de quatro mil foliões, arrasta o povão com muita alegria pela Rua Nossa Senhora da Conceição (antiga Rua 4). No mesmo dia e horário o Bloco Dos Cachaças vai "embriagar" de alegria o bairro Santa Cruz, com mais duas mil pessoas.
E pra fazer abertura do Carnaval oficial da cidade, no dia 8, o tradicional bloco As Piranhas do Beco arrasta a multidão com sua bateria pelas ruas da Vila Santa Cecília, com aproximadamente três mil foliões. No domingo de Carnaval a festa popular é na Vila Rica com o Pé de Galinha (500 componentes), encerrando a folia nos bairros. Na próxima edição vamos falar dos blocos e escolas de samba que desfilam oficialmente em Volta Redonda e Barra Mansa.
Vou na fé...

O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA


Texto de Luiz Antônio Simas

Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.

Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".

Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha.
Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?

É Villa Lobos, cacete!

Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.

Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.

Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil.
Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.

Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias ou coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.

Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.

Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil - de deficiente vertical . O crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia - aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.

Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.

O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante pereba tomar no olho do cu, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.

Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".

Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não.
Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do pé junto.

Abraços,
Luiz Antônio Simas

(Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor de História do ensino médio).
 
 Sem contar que agora Monteiro Lobato, pós-morte, está sendo processado por racismo... 

Compromisso com a Cultura

Presidenta Dilma Rousseff destacou o trabalho da ministra Marta Suplicy com o Vale-Cultura
A presidenta Dilma Rousseff destacou o compromisso da ministra Marta Suplicy em ampliar o acesso dos trabalhadores brasileiros à Cultura, durante a cerimônia de entrega dos apartamentos do Programa Minha Casa Minha Vida, em Itaquera, na Zona Leste paulista. A ministra acompanhou a agenda da presidenta da República em São Paulo, nesta sexta-feira (25).
“A Marta que foi prefeita desta cidade, que aqui construiu os CEUs e duplicou a Radial Leste, hoje tem o compromisso de assegurar através do Vale-Cultura, o acesso dos brasileiros e brasileiras, dos paulistas e das paulistas ao teatro, ao cinema, aos livros, aos discos, aos DVDs”, disse a presidenta.
No início da tarde a ministra esteve com a comitiva presidencial no lançamento do projeto do Centro Paraolímpico e à tarde participou da entrega de 300 unidades habitacionais no Condomínio Residencial Iguapé e de 84 ambulância ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), em São Paulo.
A ministra saudou a população da Zona Leste paulista, dizendo ter imensa alegria em retornar a região onde teve a oportunidade de implantar seis unidades do projeto dos CEUs, quando era prefeita da cidade. Agora, acompanhando a presidenta Dilma Rousseff, Marta Suplicy falou sobre os benefícios do Vale-Cultura.
O vale é um projeto do Ministério da Cultura (MinC) que está sendo regulamentado para entrar em vigor nos próximos meses. Com ele, o trabalhador que recebe até cinco salários mínimos tem o direito a um ticket eletrônico no valor de R$ 50,00 mensais para ser gasto com serviços e produtos culturais. A expectativa do governo é de que o vale vá beneficiar aproximadamente 17 milhões de trabalhadores e elevar o consumo cultural em até R$ 7,2 bilhões por ano.
(Texto: Ascom/MinC)
(Com informações de Nathalia Melati de SP)
(Fotos: Luiz Carlos Murauskas)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Bibliotecas se reinventam para enfrentar era digital


Reduções nas verbas, perda de protagonismo do livro para mídias digitais e, em muitos casos, declínio no número de visitantes. O cenário atual é preocupante para bibliotecas públicas de todo o mundo, mas muitas estão aproveitando o momento para se revitalizar, embarcar em novos formatos e em novas tendências urbanísticas. O objetivo é atrair antigos e novos visitantes e, em muitos casos, virar um centro de referência sociocultural, em vez de apenas um local de leitura.


Bibliotecas se reinventam para enfrentar era digital
 A biblioteca de Manguinhos, no Rio de Janeiro, é um exemplo do novo modelo de biblioteca.
O maior exemplo vem da Dinamarca, onde a futura biblioteca de Aarhus será parte de um grande complexo urbano, inserido nos planos de revitalização da baía da cidade. O complexo, a ser concluído em 2015, vai incluir repartições públicas, espaços para shows, cursos e reuniões, áreas para serem alugadas à iniciativa privada e um café com vista para a baía. Móveis modulados permitirão que as salas da biblioteca sejam usadas para diferentes propósitos ao longo dos anos, de acordo com a demanda dos usuários.

"É muito mais do que uma coleção de livros", diz à BBC Brasil Marie Ostergard, gerente do projeto. "É um local de experiências e serviços. Notamos que precisávamos dar mais espaço para as pessoas fazerem suas próprias atividades ou para se encontrar."

Outros exemplos

Mas há exemplos semelhantes em todo o mundo, da Ásia e Oceania à América Latina, inclusive no Brasil. Aqui, novas tendências inspiraram a construção de bibliotecas como a de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro, para atender um complexo de 16 favelas com um acervo de 27 mil títulos, além de salas para cursos gratuitos, para reuniões comunitárias e para projetos multimídia. Um café e um cineteatro devem ser inaugurados neste semestre.

A iniciativa, repetida em outras áreas do Rio, é parte do projeto biblioteca-parque, copiado de Medellín, na Colômbia.

Na cidade colombiana, áreas carentes receberam grandes bibliotecas que servem para conectar outros espaços públicos e oferecer também cinema, cursos, shows de música. De volta ao Brasil, exemplo semelhante é visto também na Biblioteca de São Paulo, erguida junto ao Parque da Juventude, na área do antigo presídio do Carandiru, na zona norte da cidade.

"É uma retomada da função da biblioteca, antes vista como um lugar muito elitizado ou como um mero depósito sucateado de livros", opina à BBC Brasil Adriana Ferrari, coordenadora da unidade de bibliotecas da Secretaria da Cultura paulista.

Aumentar o apelo

Mudar a forma de se relacionar com o público significa também mudar o acervo, incorporando DVDs, games e, é claro, e-books e leitores digitais, como o Kindle. Para aumentar o apelo ao público, em especial o mais jovem, as bibliotecas também têm ampliado seu acervo de best-sellers, indo além dos livros clássicos - algo que pode incomodar os mais ortodoxos.

Para Ferrari, porém, oferecer best-sellers e uma agenda cultural intensa é essencial nas novas bibliotecas. "Tem que ter novidade todo dia e aproveitar as ondas", diz ela. Isso inclui promover os livros da série Crepúsculo, por exemplo, "sem fazer juízo de valor" sobre a qualidade da obra. "Aos poucos, a qualificação desse leitor vai acontecendo."

Na opinião de Antonio Miranda, professor da Universidade de Brasília (UnB) e consultor na criação de bibliotecas, o futuro reserva três tipos de modelos para as bibliotecas: a patrimonial, com acervo sobretudo histórico e clássico; a híbrida, que mescla o acervo antigo ao de novas mídias; e a sem livros - totalmente digitalizada e focada, por exemplo, no ensino à distância.

Da Redação em Brasília
Com informações do Portal Terra


Biblioteca Pública de Olinda recebe exposição de J. Borges


J Borges UNE
  



As xilogravuras do artista José Francisco Borges podem ser visitadas a partir da quarta-feira (23) na Biblioteca Pública de Olinda. J.Borges começou como cordelista há 50 anos. Hoje, aos 77, o pernambucano é um dos xilogravuristas mais famosos do Brasil, sendo o autor da arte que aparece em todo o material de divulgação da 8ª Bienal de Arte e Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE). Para a mostra, que faz parte da bienal, foram selecionadas apenas gravuras com personagens femininas.


A questão de igualdade de gênero é um dos destaques do evento. Para J.Borges as gravuras escolhidas são especiais. “A mulher engrandece o ambiente em todo canto que chega. No trabalho da gravura, ela representa uma figura muito forte”, disse.


J. Borges

Foram selecionadas 17 figuras. Logo na entrada, duas resumem a exposição: a mulher em suas várias facetas. Uma delas, A Poetisa, a mulher altiva, em posição de poder. Ao lado, Rezando Para Casar, aquela que se ajoelha perante Deus e pede a companhia de um homem.

Ao longo da exposição, segundo a coordenadora de Artes Visuais da Bienal, Daiara Figueroa, “a mulher é retratada como aquela que tem o controle da situação. Ela engana o diabo (A Mulher que Colocou o Diabo na Garrafa) e tem o amor de vários homens (Coração de Mulher)”.

J. Borges diz que é tudo verdade, que é assim que enxerga as mulheres. O que retrata faz parte do que vivencia. “Trabalho com pensamento, com as coisas que acontecem, com o que o povo fala. Tudo isso faz parte de um imaginário que compõe as minhas obras”. Ele foi o primeiro xilogravurista a usar cores. Tudo porque uma mulher o questionou, certa vez, se com cores as imagens não ficariam mais interessantes. "Por causa dessa mulher resolvi experimentar e deu certo".

A diversidade de gênero e sexual está presente em várias atividades da bienal, como na Mostra de Projetos de Extensão Cinescrevendo: Gênero e Práticas Identitárias no Cinema Latino-Americano usa o cinema para discutir sexualidade, que ocorreu na quinta-feira (24). Ou no espetáculo de rua Filhas de Maria, Cheias de Graça, do grupo baiano Baphão Queer, selecionado na Mostra de Artes Cênicas, fala sobre desrespeitos contra homossexuais, apresentado na sexta-feira (25). 

A 8ª Bienal de Arte e Cultura da UNE é considerada o maior evento estudantil da América Latina e reuniu em Olinda cerca de 10 mil estudantes de todos os estados brasileiros, entre 22 e 26 de janeiro. O tema desta edição foi A Volta da Asa Branca, uma Homenagem ao Sanfoneiro Luiz Gonzaga, cujo centenário foi comemorado em 2012.









Com informações da Agência Brasil

Peça ‘Alfândega’ será apresentada amanhã em Barra Mansa

 

Flávia Nascimento/Divulgação
 ‘Alfândega’: Espetáculo narra as desventuras amorosas mal resolvidas entre dois contrabandistas
‘Alfândega’: Espetáculo narra as desventuras amorosas mal resolvidas entre dois contrabandistas


Amor e aventura em cena. Amanhã, dia 26, o Sesc Mais Humor apresenta a peça "Alfândega" com Albinno Oliveira e Edilamar Pereira, e participação de Rovany Araújo.
Com texto de Albinno Oliveira e Fernanda Pereira o espetáculo narra as desventuras amorosas mal resolvidas entre dois contrabandistas, ambos colegas de escola e ex-noivos, Trajano e Cinara, que se reencontram na alfândega. Trajano tenta fugir do país com uma obra de arte valiosíssima despertando a cobiça de sua antiga amada tornando-se sua cúmplice, capaz de todas as artimanhas para ter uma vida de luxo e crime.

Segundo o ator e um dos fundadores do Grupo Arteirus, Albinno Oliveira, o nome da peça foi sugerido pela parceira Fernanda Pereira, por ser um lugar onde pode oferecer muitas surpresas e confusões como os contrabandistas da história.

- Em sete anos de existência, o grupo Arteirus é, de fato, um exemplo de teatro independente, ousado e autêntico. São desenvolvidos trabalhos experimentais, na busca de novos conceitos por meio de estudos e textos próprios. Durante a criação do grupo foram realizadas inúmeras produções rendendo excelentes comentários de um público que se tornou fiel e vem crescendo cada vez mais. Com um texto ágil e vigor narrativo, o grupo mescla o absurdo a todas as críticas sociais que assolam o mundo como o materialismo, a solidão, o sacrifício da beleza, além das relações conjugais sendo estas um pano de fundo para os nossos espetáculos - diz Albinno.

De acordo com o autor, "Alfândega" desestrutura as concepções teatrais rompendo quaisquer barreiras cênicas recheadas por referências teatrais. É resultado de peças anteriores como "O dia em que joguei minhas coisas pela janela" (2006) e "Nossas vidas não cabem num Chevette 82" (2009) e que, por meio da comédia, tem como espinha dorsal as relações conjugais e as disputas entre homens e mulheres na sociedade.

- Estimamos um público acima de 100 espectadores. Nosso objetivo é atrair diversas pessoas. A peça é nova e tem uma hora de duração. Esperamos agradar - diz Albinno.
Os atores
Albinno Oliveira foca sua pesquisa na dramaturgia, tendo como resultado várias peças de sua autoria. Integrante dos grupos Proscenium, Cia. Teatral Calegari e Arteirus, seu último trabalho foi no Projeto "Um Caminhão Para Jorge Amado", da Fundação CSN. Já Edilamar Pereira, integrante dos grupos Caixa e Arteirus, possui vasta experiência como atriz. Possui um trabalho voltado para interpretação de personagens em rádio novelas e faz parte de um programa de rádio da região.

Rovany Araújo, que faz participação na peça, possui um trabalho rico em expressão corporal e pesquisas voltadas para a dublagem. Integra o grupo Arteirus e seu último trabalho foi no Projeto "Um Caminhão Para Jorge Amado", da Fundação CSN.

Já a diretora Flávia Nascimento também é atriz. Seu trabalho mais recente foi a coordenação do Projeto "Um Caminhão Para Jorge Amado" e a coordenação de Artes Cênicas do Centro Cultural da Fundação CSN.

Ficha técnica
Elenco: Albinno Oliveira e Edilamar Pereira / participação de Rovany Araújo
Texto: Albinno Oliveira e Fernanda Pereira
Direção: Flávia Nascimento
Figurinos e Maquiagens: Arteirus
Sonoplastia e Iluminação: Flávia Nascimento e Rovany Araújo
Fotografia: Flávia Nascimento e Petrina Souza
Produção: Mega Entretenimento

Hoje
Dentro do projeto Sesc Mais Humor, hoje, dia 25, a atração será o humorista Leandro Teixeira que em seu stand up traz convidados do grupo Cara a Tapa, fundado por ele e sucesso nos palcos do Rio de Janeiro.  O humorista também é fundador do grupo "Molóides", campeão carioca de improvisação em 2008 e participou na Record do quadro de humor no programa Tudo é Possível, além de ter participado como convidado de vários grupos, entre eles, Comédia em Pé-RJ.

Hoje, Rogério Vilela é o convidado do espetáculo Cara a Tapa. Ele apresentará trechos de seu primeiro show solo: O Último dos Canibais, que reúne os melhores textos no formato clássico do stand up comedy. Ele destila o melhor do humor ácido do Mundo Canibal, numa mistura explosiva que leva o público às gargalhadas do começo ao fim.

Serviço
A peça ‘Alfândega' será apresentada amanhã, dia 26, às 20h30, no Sesc Barra Mansa dentro do projeto ‘Sesc Mais Humor'. O Sesc fica na Rua Tenente José Eduardo, 560, Ano Bom. Os ingressos já estão à venda no Teatro a R$ 30 (inteira), R$ 15 (estudantes e idosos) e a R$ 10 (Associados do Sesc). Informações: (24) 3324-2630.


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